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sábado, 18 de setembro de 2010

Cavalete e Rastilho

Cavalete:

É a sustentação do rastilho, e por sua vez também influencia no timbre do instrumento, o cavalete pode ser móvel ou fixo. O cavalete móvel geralmente é utilizado em violões de tampo abaulado, e a 12ª casa pode servir como base da localização do cavalete móvel, pois o trasto da 12ª casa fica exatamente na metade do comprimento de escala do violão, é ainda interessante salientar que a 6ª corda é 4,8 a 6,4 milímetros mais longa do que a primeira, isto deve ser feito para compensar o aumento de tensão das cordas quando pressionadas.

O tipo de cavalete sinaliza o tipo de cordas a ser utilizada, existem cavaletes que tem encaixe para cordas de guitarra, outros apenas uma perfuração indicando que poderão ser utilizadas cordas de náilon ou aço e outros nos quais as cordas são presas por cravos e que também sugerem a utilização de cordas de guitarra.

Existem cavaletes que além da possibilidade de ajuste da extensão das cordas também possibilitam o ajuste de altura das cordas, mas para realizar um ajuste destes é necessário verificar se o braço não apresenta-se desajustado em relação à caixa de ressonância. As medidas da distância da corda até o primeiro trasto da caixa de ressonância varia dependendo das finalidades do instrumento.

Guitarras
1ª Corda 1,60 mm

6ª Corda 2,40 mm

Violões
1ª Corda entre 2,40 a 3,20 mm

6ª Corda entre 3,20 a 4,00 mm


Rastilho

O rastilho fica encaixado no cavalete e é encarregado de transmitir a vibração das cordas à caixa de ressonância. Antigamente era feito de marfim ou osso, hoje em dia os materiais sintéticos tomaram este lugar, barateando os custos das empresas. O rastilho mal posicionado pode provocar problemas de afinação, e além disso é ele uma das partes do violão que influencia no timbre.


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Capelinha e Tirante

§  Capelinha

Em alguns violões para cordas de aço, encontramos a cobertura do tirante também chamada de capelinha, que nada mais é que uma placa de material sintético, presa a cabeça do violão com parafusos, que protege o encaixe onde fica um parafuso de ajuste do tirante ajustável.

§  Tirante

Existem três tipos de tirantes os ajustáveis os em formato de "T" e os ocos em formato de "O". O tirante é colocado numa concavidade ao longo do braço.

O aumento ou a redução da tensão do tirante pode ajudar a fazer pequenos reparos em curvaturas criadas pela pressão das cordas no braço do violão.

O manuseio do tirante só deve ser feito após uma consulta cuidadosa nas instruções de manuseio que acompanham o instrumento.

É errôneo pensar que o tirante é capaz de corrigir qualquer tipo de empenamento do braço, há casos em que o ideal é mandar o violão para um especialista.

Para verificar se a curvatura do braço do seu violão está dentro dos padrões você deve inserir uma braçadeira na 1ª casa e pressione a 6ª corda uma casa acima do trasto da caixa (ver Escala) isto deve ser na 13ª ou 15ª casa dependendo do seu violão. Para verificar a concavidade, mede-se a distância entre a base interna da corda e a superfície dos 5º e 6º ou 7º e 8º trastos dependendo do trasto da caixa. A medida deve ficar entre 0,4 mm e 0,8 mm, um número maior que 0,8 mm quer dizer que você tem um violão com cordas pesadas demais, ou menor que 0,4 mm provavelmente ocorrerão trastejamentos, ou seja a corda bate nos trastos subseqüentes e isto significa que o braço necessita de ajustes.

Atenção, isto deve ser feito com todas as cordas soltas.
Para diminuir a curvatura gira-se o tirante no sentido horário.
Para aumentar a curvatura gira-se o tirante no sentido anti-horário.
O giro não jamais poderá ser superior a uma volta completa.
Ponha as cordas novamente e verifique se isto resolveu caso a curvatura continue superior a 0,4 mm e 0,8 mm, consulte um especialista para evitar maiores problemas.


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Classificação

Classificação quanto ao instrumento

O violão pode ser:

Violão nylon são aqueles que usam cordas de nylon, possuem um número reduzido de modelos e são usados em estilos leves como toda MPB e as músicas Clássicas.

Violão aço são aqueles que usam cordas de aço, possuem um universo de modelos, o mais versátil é o folk, pois ele aceita ser tocado em vários estilos principalmente o POP e ROCK, além de poder-mos executar vários arranjos de baixo e guitarra, como já foi dito antes, e ainda podemos usar palheta de guitarra para toca-lo, que particularmente não sobrevivo sem as palhetas pois elas dão um som mais brilhante que ser tocado pelos dedos, alem de proporcionarem uma grande velocidade nos solos, como se fosse uma guitarra.


Classificação quanto ao estilo

Violão harmonia faz apenas o fundo da música para dar um brilho, nelas são valorizadas as 3as e 5as arpejando as cordas e acordes.

Violão Melodia é o método em que seguimos a música, tocamos todos os acordes valorizando as notas reais da música. Violão Solo é o estilo onde tocamos apenas as notas principais da melodia.

Violão Base É o estilo que dá mais peso à música, ele é tocado com palhetas e batidas.

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Plecto

A palheta ou plectro é um pequeno objeto de formato vagamente triangular, utilizado para se friccionar as cordas de instrumentos musicais como a guitarra. Existem diversos formatos e espessuras.


Em relação à guitarra e o violão, dependendo de sua espessura, a palheta é usada diferentemente; sendo as mais espessas destinadas à guitarra e seus timbres mais abrangentes (cerca 1.0 mm em diante) e as menos espessas (geralmente de 0.7 mm) usadas em violão para obter batidas rítmicas ao invés dos dedos.

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Tampo

Esta é a principal parte do corpo do violão. Como as cordas são fixadas ao tampo, quando elas vibram todo o tampo vibra solidariamente. Este efeito é responsável pela maior parte da amplificação acústica. Como deve agir como uma membrana, o tampo deve ser construído de uma lâmina fina (em geral menos espessa que o fundo e laterais) de uma madeira altamente flexível, mas ainda assim resistente o suficiente para suportar a tração ocasionada pelas cordas. A madeira preferencial para o tampo é o cedro, mas várias outras madeiras podem ser usadas. Os melhores instrumentos são obtidos de árvores com pelo menos 200 anos, que possuem veios praticamente paralelos. Assim como o fundo, o tampo é obtido de uma única chapa de pinho dividida em duas metades unidas ao meio e colado aos suportes em "L". No ponto de junção entre as faixas e o tampo, um friso é colado como elemento decorativo e também como reforço estrutural do conjunto.

Aproximadamente no centro do tampo, uma abertura, a boca serve para permitir a passagem do ar em vibração. Em geral, um mosaico feito em marchetaria decora e protege as bordas das aberturas. O desenho utilizado é característico de cada luthier.

Na parte interna do tampo, uma complexa estrutura de barras ou ripas de madeira é construída para "disciplinar" a vibração do tampo. Chamada de leque, esta estrutura é fundamental para permitir o reforço de determinados harmônicos e a absorção de ruídos indesejáveis. Em geral o número de barras e o desenho utilizado é característico de cada luthier ou de cada modelo.

Abaixo da boca é colado o cavalete, usado para fixar as cordas ao corpo. O cavalete possui furos para a fixação das cordas e sobre ele é montado o rastilho, uma barra de osso ou plástico que serve para apoiar e distanciar as cordas do corpo e da escala, além de transmitir a vibração das cordas ao tampo.

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Corpo, Faixa e Fundo

Corpo
Em todos os tipos de violão o corpo tem as funções de caixa de ressonância e de fixação das cordas. A combinação de madeiras utilizadas não é meramente decorativa. Cada madeira é escolhida devido às suas características físicas, tais como flexibilidade, resistência à tração e absorção de umidade. As características combinadas de cada madeira permitem construir instrumentos com a sonoridade desejada, bem como garantem que o instrumento terá afinação e timbre estáveis em condições diferentes de temperatura, umidade e tensão das cordas.

Devido ao formato característico do corpo do violão, costuma-se dizer que ele tem as mesmas proporções de um corpo feminino. Por analogia também diz-se de mulheres que têm a cintura acentuada, que têm um "corpo de violão".

Faixas laterais
Feitas de madeiras resistentes à tração. A madeira preferida para esta parte do corpo é o jacarandá da Bahia. Como esta árvore está em risco de extinção, apenas luthiers que possuem estoques antigos utilizam essa madeira. Uma alternativa é o jacarandá da Índia, também chamado Rosewood. Também pode ser usado o mogno ou algumas outras madeiras. As finas lâminas, de no máximo 3 mm de espessura e com cerca de 3 a 5 cm de largura, são molhadas e moldadas no formato desejado do instrumento (normalmente no formato aproximado de um 8) com a ajuda de moldes de madeira e grampos. Após alguns dias as faixas adquirem a forma definitivamente. Várias peças de madeira em forma de "L" são coladas ao longo de toda a parte interna das faixas. Estas peças servirão para colar o fundo e o tampo.

Fundo
Construído da mesma madeira que as faixas, o fundo também é uma lâmina fina de madeira, cortada para preencher exatamente o contorno definido pelas faixas. Na verdade, não é constituído de uma única chapa, mas de duas partes simétricas fixadas no meio a um estrutura que se estende longitudinalmente ao corpo. O resultado é um fundo que não é plano, mas levemente curvo em direção ao exterior. Essa montagem permite a dilatação e faz com que alterações da madeira decorrentes de variações de temperatura ou umidade sejam absorvidas sem danos às lâminas.

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Cabeça, braço e escala

A cabeça da guitarra clássica é geralmente feita da mesma madeira do braço e em alguns casos é entalhada no mesmo bloco de madeira. É fixada na extremidade do braço formando um pequeno ângulo para facilitar o posicionamento das cordas sobre a pestana (feita de osso ou plástico). Os carrilhões dos instrumentos modernos são feitos de aço com abas de plástico, osso ou madrepérola. Na maior parte das guitarras acústicas há três carrilhões de cada lado da cabeça. Outras configurações são possíveis, como 4+2, 4+3 em violões de 7 cordas e 2+2 para violões baixo.

O braço do violão é mais largo que o de outras guitarras acústicas, como por exemplo, a guitarra folk. É composto basicamente de uma barra maciça e rígida de madeira fixada ao corpo. Madeiras de grande resistência à tração são preferíveis, as mais usadas são o mogno e o cedro. O braço é colado ao corpo com o auxílio de um reforço estrutural, o tróculo, em geral entalhado na mesma peça do braço, mas que também pode ser uma parte separada e colada ao braço e ao corpo.

Feita de uma madeira diferente do resto do braço, como ébano, a escala é montada sobre o braço para fixar os trastes e servir de apoio aos dedos do executante. As guitarras clássicas geralmente não apresentam elementos decorativos sobre a escala. Os violões modernos são construídos com os trastes posicionados para proporcionar intervalos iguais em todos os semitons (temperamento igual). Em geral, a parte livre do braço é mais curta que nos instrumentos elétricos, com doze trastes da pestana até a junção com o corpo.


1 Cabeça, mão, palheta ou Headstock
2 Pestana, capotraste ou Nut
3 Tarrachas, cravelhas ou carrilhões
4 Trastes
6 Elementos decorativos
7 Braço
8 Tróculo
9 Corpo
12 Cavalete
14 Fundo
15 Tampo Dianteiro
16 Lateral, faixas ou ilhargas
17 Abertura ou boca
18 Cordas
19 Rastilho
20 Escala

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Encordoamento


As guitarras clássicas utilizam exclusivamente cordas de nylon; a construção deste tipo de instrumento não suporta a tensão maior proporcionada pelas cordas de aço.

As cordas mais finas, chamadas de primas ou agudas, são feitas de polímero monofilamento (um fio único), de nylon ou compostos utilizando carbono e titânio. As mais grossas, chamadas de bordões ou baixos, consistem de um núcleo composto por multifilamentos de fios de nylon, enrolados em espiral por um fio metálico. Este fio é feito geralmente de cobre (puro ou suas ligas), cobre banhado a prata, ou mesmo de prata pura, tratado com revestimento antioxidante. Esta construção permite maior resistência à tração, maior estabilidade de afinação e maior flexibilidade do que seria possível caso se usassem fios de cobre também nas cordas mais grossas.

 
Nos instrumentos musicais, corda é o nome de um elemento produtor de som, que vibra quando friccionado por um arco, pinçado ou percutido. Os instrumentos que utilizam cordas são chamados Instrumentos de cordas. 

As cordas podem ser fios singelos ou cabos compostos de fibras trançadas ou enroladas em torno de um núcleo. Elas são montadas em suportes que as mantêm fixadas nas duas extremidades, tensionadas e distantes de outras partes do instrumento para que possam vibrar livremente. Normalmente várias cordas são utilizadas em um mesmo instrumento para permitir uma tessitura mais extensa. A diferença de altura (música) entre as cordas é controlada pelo uso de comprimentos ou espessuras diferentes. A afinação é feita por dispositivos (cravelhas) que permitem controlar a tensão aplicada a cada corda. Na maior parte dos instrumentos, as cordas são montadas sobre uma caixa de ressonância ou próximas a um captador que serve para amplificar o volume do som produzido.

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Capotasto

O capo (abreviado de capotasto, que significa "cabeça do braço" em italiano) é um dispositivo usado para encurtar as cordas, a assim tornar as notas mais agudas, de um instrumento de cordas como guitarra, violão, bandolim ou banjo. Há diversos tipos e estilos de capo disponíveis, utilizando uma gama de mecanismos, sendo o mais comum uma barra de borracha para segurar as cordas, apertada com uma faixa de elástico ou nylon, ou uma pinça de metal segura por molas.

Hoje em dia os mais usados são os de metal seguro por molas, pela sua facilidade de uso em shows e apresentações. Alguns até são feitos com alumínio de fuselagem de aviões, oferecendo mais durabilidade e precisão.

O mercado de capos tem crescido bastante, sendo uma ferramenta indispensável aos músicos. Alguns famosos, como Noel Gallagher, John Mayer, Keith Richards, Trace Bundy, e outros, tém aderido o uso do capotraste (outro nome pelo qual o artefato também ficou conhecido é "trastejador").

De acordo com que você arrasta o Capotraste sobre o braço do violão, (ou guitarra), da esquerda para a direita de quem toca, você estará aumentando os tons. Ex: Em uma escala de E, (Mi maior), se você andar uma casa, a tonalidade será F, (Fá maior).

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Cravelha

Cravelha é uma peça metálica ou de madeira que em certos instrumentos de corda permite controlar a tensão aplicada a cada corda, retesando-a ou afrouxando-a, fazendo com que seja atingida a afinação ideal. No Brasil, também é conhecida por tarraxa.

As cravelhas são inseridas no cravelhal (também chamado cravelhame), situado no extremo externo do braço do instrumento. Em certas guitarras elétricas modernas, o cravelhal foi suprimido e as cravelhas, assim, foram transferidas para o cavalete, no outro extremo das cordas.

Alguns autores distinguem no nome as “cravelhas” dos “carrilhões”: chamam “cravelha” quando o eixo de rotação da peça é perpendicular ao plano do cravelhame e chamam “carrilhão” quando o eixo de rotação da peça é paralelo ao plano do cravelhame.





 


Cravelhas em um violão aço






 



Carrilhões em uma violão nylon


Em geral, cravelhas devem ser giradas com a mão nua e são encontradas na maioria dos instrumentos de corda, tanto ocidentais quanto orientais, antigos ou contemporâneos como: alaúde, balalaika, bandolim, banjo, bozouki, cavaquinho, charango, guitarrão, cítara, contrabaixo acústico, contrabaixo elétrico, guitarra elétrica, kuitra, monocórdio, oud, pandora, quitra, rabeca, sangen, shamisen, ukelele, vihuela, viola, viola caipira, violão, violão de 7 cordas, violão de 12 cordas, violino e violoncelo.

Em alguns instrumentos, as cravelhas exigem chaves para ser giradas. Exemplos são o piano, o cravo, a harpa e a lira.

Poucos são, portanto, os instrumentos de corda que não utilizam cravelhas, como o berimbau.
Em casos como do violão, do contrabaixo e da guitarra elétricos há vários modelos de cravelhas: as de fixação individual ou agrupadas, abertas ou hermeticamente fechadas. As fechadas mantém a lubrificação necessária internamente. Em outros instrumentos, as cravelhas não necessitam de lubrificação.

A palavra cravelha provém do latim clavicula, que significa chavezinha.

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Pestana

Em música, nos instrumentos de cordas, a pestana é o ponto de junção do cravelhal e do espelho. Também é uma técnica de execuçao muito comum em violões e em guitarras elétricas, onde o dedo indicador pressiona todas as cordas do instrumento na mesma casa.

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Trastes e Botões

Trastes (português brasileiro) ou trastos (português europeu) são pequenas "divisões" atualmente de metal (já foram utilizados trastes móveis, feitos com cordas amarradas em torno do braço) de certos instrumentos de cordas, tais como: baixo elétrico (guitarra baixa), guitarra, violão, viola caipira entre outros.
Cada corda quando tocada livremente produz uma nota fundamental. Se o músico desejar tocar uma nota mais aguda ele precisa dividir a corda em partes menores para que ela soe em uma freqüência maior. Em alguns instrumentos, como o violino são fretless, ou seja, cabe ao músico colocar o dedo exatamente sobre o ponto de divisão da corda. Isso permite executar qualquer nota possível dentro da extensão da corda, com variações microtonais, mas torna a execução muito difícil. Em instrumentos que possuem trastes, basta que o músico coloque o dedo em um ponto antes do traste para que a corda, apoiada sobre ele, seja dividida exatamente na medida determinada pelo fabricante do instrumento. Isso permite uma execução rápida e precisa, mas por outro lado, torna impossível a execução de notas intermediárias e a microcorreção de afinação.
Nos instrumentos ocidentais, os trastes são comumente montados para permitir que a corda seja dividida em intervalos de semitom.


Botões
Indicadores que facilitam a localização do instrumentista nas casas do violão geralmente são encontradas nas casas 7, 9, e 12, estes pontos de localização podem ser colocados na frente da escala, na parte superior do braço ou simplesmente não existirem.

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Exercício para Pestana

 

       É aqui que 50% dos alunos começa a desistir. Os outros 50% já desistiram tentando afinar o violão sozinhos. Mas não se aflija. É realmente difícil tirar um som satisfatório de pestana no começo. É necessário disciplina e persistência. Tenho certeza que você tem estes atributos e não desistirá agora.

       O que pode ocorrer no inicio é que você não consiga pressionar com uniformidade todas as cordas, então uma que outra não soará bem. É preciso pratica constante. Com treinamento diário voce certamente conseguirá, eu garanto. O mais importante é enfrentar esta fera. Pois com o auxilio da pestana poderemos construir dezenas de acordes para facilitar a sua vida usando a mesma logica para todos eles. De nada adiantará fugir da pestana. Vamos enfrenta-la com confiança. Depois de dominada, a tecnica da pestana lhe será muito util.

       Ao pressionarmos com o indicador todas as cordas do violão em uma determinada casa, estaremos fazendo uma pestana. Vamos começar com um exercicio simples, tocando apenas com o polegar as cordas, e tirando um som mais limpo possivel.

       Vamos começar com uma pestaninha pequena, de tres cordas. Pressione com o indicador de leve, mas pegue por igual as cordas 1, 2 e 3, na casa1.




       Toque com o polegar lentamente e ouça as tres notas soarem limpas. Passe agora para a casa2, toque devagar e depois para a casa3, 4 e 5, uma por vez, bem devagar. A mão esquerda começara a doer bastante, então precisa descansar antes de prosseguir. Escute o som e faça igual.




       Agora uma pestana nas primeiras quatro cordas. Siga o mesmo procedimento feito com tres cordas e descanse sempre que doer a mão esquerda.





       Vamos pegar agora as cinco primeiras cordas e repetir os procedimentos acima. Faça devagar, o importante é tirar um som limpo de todas as cordas.
Finalmente, siga a TAB abaixo para fazer um exercicio com a pestana completa: seis cordas.
Comece com as cordas todas soltas e siga a tablatura.





–0—-1—–2—–3—–4—–5—–
–0—-1—–2—–3—–4—–5—–
–0—-1—–2—–3—–4—–5—–
–0—-1—–2—–3—–4—–5—–
–0—-1—–2—–3—–4—–5—–
–0—-1—–2—–3—–4—–5—–


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Exercício

      Vamos começar com novos exercícios. Os dois exercicios abaixo reforçam o dedilhado da mão esquerda e a precisão da mão direita. Vamos pratica-los. Leia a tablatura. Quando já tiver memorizado a digitação do exercícios, faça mais umas três vezes, sem ler na tab.
       DICA: Os dedos 1, 2 e 3 não soltam as cordas até que a nota relativa ao dedo quatro seja tocada. É preciso manter os dedos firmes. Procure não erguer demais os dedos quando for trocar de casa/corda.


Exercicio

—1–4—————————————————————————2–3–
———-2–3————————————————————-1–4———-
—————–1–4———————————————–2–3—————–
————————2–3——————————–1–4————————-
——————————-1–4—————–2–3———————————
————————————–2–3–1–4—————————————–


Exercicio

–1—-3————————————————————2—-4——
—–2—-4——————————————————1—-3———-
————-1—–3———————————-2—–4——————–
—————–2—-4—————————-1—-3————————
————————–1—-3———2—–4———————————
—————————–2—-4–1——3————————————


 

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Exercício 2

       Agora, exercitaremos os dedos da mão esquerda também. Vamos pressionar (sempre com a ponta dos dedos): dedo1 na casa1, dedo2 na casa2, dedo3 na casa3, dedo4 na casa4. Na mão direita, repetiremos os toques realizados no exercício 1, uma nota por segundo, junto com o relogio. Então será:

corda1: casa1, casa2, casa3, casa4 corda2: casa1, casa2, casa3, casa4, etc…

       Siga o dedilhado conforme a tab abaixo. Os dedos devem permanecer em suas casas, ou seja, quando o dedo2 pressiona o dedo1 ermanece pressionando na casa1 e assim por diante, no final da linha ficam os quatro dedos pressionando suas casas. Quando chegar ao final, volte ate a corda uma por uma até a 1ªMI novamente. Não esqueça de acompanhar o tempo do relógio: uma nota por segundo.


-0-1-2-3-4—————————————————————————
—————-0-1-2-3-4————————————————————
——————————–0-1-2-3-4——————————————–
———————————————-0-1-2-3-4——————————
————————————————————-0-1-2-3-4—————
————————————————————————–0-1-2-3-4–




 

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Exercício 1

 

       Vamos exercitar os dedos da mão direita, que dedilham as cordas. Use o dedo i (indicador) e m (médio) para tocar as cordas. É como se os dedos caminhassem nas cordas soltas. Primeiro a 1ªMI, quatro toques. Depois a 2ªSI e assim por diante. Quando chegar a 6ªMI, volte uma a uma ate a 1ªMI novamente. Os toques nas cordas devem ser iguais, com a mesma duração de tempo, no mesmo ritmo. Observe o relogio, faça duas notas por segundo.



 

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As Cordas do Violão

          Enumeramos as cordas de 1 a 6 a partir da mais fina até a mais grossa. As três primeiras cordas são chamadas de cordas base, pois formam a base dos acordes. As três últimas nós chamamos de bordões e são usadas para fazer o BAIXO dos acordes, semelhante o que faz o instrumento CONTRA-BAIXO nas bandas musicais. Estudaremos isso mais tarde.

OBS. A 4a corda, não raro, é também usada para base em algumas posições.

          Existem dois tipos de cordas; aço e nylon. As cordas de aço são mais fortes e reproduzem um som mais alto. Ideal para tocar ao ar livre sem amplificador. No entanto, as cordas de nylon são mais confortáveis para iniciantes quando para apertar as cordas. Profissionalmente, usa-se das duas variedades. Recomenda-se não fazer muita distinção e procurar se adaptar aos dois tipos.

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Anatomia do Violão


            Veja como se dispõe o corpo do violão:




Como funciona o violão:
As cordas são presas a partir do cavalete e vão até o cabeçalho, onde são fixadas pelas tarraxas.
Através destas, afina-se as cordas, folgando ou apertando.
O braço é separado por trastes. Entre um traste e outro se encontra uma casa, que são enumeradas do cabeçalho para o cavalete.
A batida nas cordas reproduz o som que é ecoado dentro da caixa acústica e sai pela boca sonora.
Usamos o braço para selecionarmos as notas e os acordes apertando-as no meio das casas entre os trastes.




























Cifragem do violão
É um modelo que usamos para ilustrar o braço por uma cifra representando
cordas e casas numa moldura (cifra) como no modelo ao lado.
Observe que a numeração das casas se dá do cabeçalho para o cavalete. Considere também a ordem das cordas.

Vejamos outra imagem:

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Instrumentos Musicais

        São instrumentos usados para reproduzir harmonia musical através de notas e acordes. Há grande diversidade deles e cada um tem sua maneira de representar os sons. Mas, basicamente eles se dividem em três categorias; cordas, de sopro e teclas (eletrônicas). Também classificados como instrumentos musicais, a bateria e percussão não emitem tons e sim, dão ritmo à música.

          Veremos uma breve apresentação dos principais instrumentos mais tarde.

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Diapasão


          É o valor original das notas, ou seja, a altura do tom padrão em tudo o mundo para a afinação dos instrumentos, fazendo haver uma unidade musical. Por exemplo, o C do piano deve ter a mesma altura de tom que o C dos demais instrumentos, como o violão, o saxofone, etc.

          Diapasão é também um pequeno instrumento que reproduz as notas padrão para ajudar a afinar os instrumentos pelas notas originais.

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Tons e Acordes

          ACORDE é uma base harmônica formada por notas para acompanhamento musical. Unindo no mínimo três notas que tenham relação entre si, obteremos um acorde. Se juntarmos, por exemplo, as notas C, E e G teremos então um acorde que, por ocasião será o acorde de  DÓ MAIOR (C). Para isso, há uma escala de notas para cada acorde onde serão extraídas as notas para os determinados acordes (maiores, menores e dissonantes).

          TOM ou TONALIDADE refere-se a uma escala de valores que selecionam os acordes que tenham relação entre si para formar a seqüência deles nas músicas. Por exemplo, cada acorde tem uma escala onde se encontram as notas que tem relação com ela, essas notas são como seus parentes (notas primas) e a partir dessa escala, forma-se os acordes relativos à sua tonalidade. Trataremos disso a seguir.

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Relação Grave e Agudo

          É a principal relação da música, justamente quem determina a variação de tonalidades das notas. GRAVE é a tonalidade grossa e baixa, enquanto que AGUDO é o tom alto e fino.

          Veja como se distribuem as notas por esta relação:

                       <<< GRAVE                 ...  A  B  C  D  E  F  G ...                 AGUDO >>>

          Isto quer dizer que, por exemplo; B é mais grave que C e mais agudo que A, assim como F é mais agudo que E e mais grave que G, etc. Como a escala é contínua, comparando duas notas iguais, concluiremos que cada nota à frente será sempre mais aguda que a anterior. Compare a nota D1 e D2:

                                  ...  A  B  C  D1  E  F  G  A  B  C  D2  E  ...

          Fica evidente que o D1 é mais grave que D2 e este é mais agudo que o antecessor. No caso de um possível D3, seria mais agudo que D2 e assim por diante.

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